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Pedro Costa revela ambições em prol da deteção de desastres ambientais

Pedro Costa revela ambições em prol da deteção de desastres ambientais

Presidente da Autoridade Nacional Designada, Pedro Costa.

DILI, 02 de outubro de 2023 (TATOLI) –  Mitigar e prevenir, criando infraestruturas resistentes  às consequências dos desastres naturais e plantando árvores de modo minimizar as emissões para a atmosfera, são os objetivos do Fundo Verde para o Clima (FVC) sob gestão da Autoridade Nacional Designada (AND) da Direção Nacional para as Alterações Climáticas. Esta foi a ambição revelada pelo presidente daquela autoridade, Pedro Costa, em declarações à Tatoli.

O FVC é um fundo global reservado para os efeitos das alterações climáticas e criado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (CQNUAC) para apoiar os países em desenvolvimento. “Este fundo destina-se a dar resposta a catástrofes com os Sistemas Aviso Antecipado (SAA) [sistemas de monitorização do clima], no setor da saúde, no setor da água, na agricultura, no turismo, entre outros. O objetivo do fundo é duplo: criar infraestruturas resistentes e plantar árvores de modo minimizar as emissões para a atmosfera”, explicou o Presidente da AND no estúdio da Tatoli.

O dirigente realçou que o FVC também engloba projetos que minimizem as emissões de carbono e tenta mobilizar investidores para, com aquele objetivo, apoiar as comunidades. “No âmbito do FVC, mobilizamos quase 55 milhões para grandes projetos. Colaboramos com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente para melhorar os SAA a nível nacional, para melhorar as infraestruturas e a integração dos SAA nos locais apropriados de modo a aperfeiçoar a capacidade de avaliação metrológica, para aumentar a capacidade da prevenção e intervenção da proteção civil e ainda melhorar os sistemas de modo a que estes cumpram as normas internacionais.

Pedro Marçal da Costa acrescentou que, no ano passado, a Autoridade recebeu sete milhões para o projeto dos SAA. O fundo é apoiado por uma parte do FVC e quando a AND tiver executado até 65%, terá de entregar um relatório para continuar a ser financiada.

O Presidente afirmou que os SAA irão abranger todos os municípios e que algumas das antenas deste sistema, entretanto danificadas, precisam de ser substituídas e outras irão ser instaladas. A própria AND vai mobilizar nove antenas e três radares no Suai, em Díli e em Baucau para ampliar a cobertura territorial com informações meteorológicas e, no mar, a AND vai instalar, no norte e no sul do país, sonares, que detetam alterações oceânicas submarinas.

“Outro projeto resulta de uma parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento sobre infraestruturas básicas resilientes, com o qual pretendemos construir 130 unidades para habitações rurais, pontes, infraestruturas de abastecimento de água e construir barreiras de fluxo de água. Este projeto já começou em 2021, está na terceira fase e este ano recebemos quatro milhões em financiamento”, especificou Pedro Costa.

O dirigente sublinhou um terceiro projeto, em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA, em inglês) que visa plantar árvores para reduzir as emissões de carbono.

Equipa da TATOLI

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