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MEJD destaca Dia Mundial da Literacia

MEJD destaca Dia Mundial da Literacia

Ministro da Educação, Juventude e Desporto, Armindo Maia. Imagem Tatoli/Francisco Sony.

DÍLI, 08 de setembro de 2022 (TATOLI) – O Ministro da Educação, Armindo Maia, destacou a importância da literacia básica (leitura e escrita) no combate ao analfabetismo.

Para este efeito, fez um apelo: todas as crianças e adultos iletrados devem fazer um esforço no sentido de aprenderem a ler e a escrever. Tal, no dizer do ministro, seria o primeiro passo para adquirir outras competências de literacia mais complexas.

“Todas as crianças e adultos deviam saber escrever e ler para conseguir adquirir competências que lhe permitam aceder a um emprego. O Governo continua a esforçar-se no sentido de criar as condições para dar oportunidade a todas as pessoas para aprender a escrever e a ler”, afirmou o governante, à Tatoli, no Palácio do Governo.

Para combater a iliteracia (ou analfabetismo) no país, os governos cubano e brasileiro têm apoiado diversos programas do Ministério da Educação, Juventude e Desporto (MEJD). Este ministério tem-se envolvido,  em parceria com a Comissão Nacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO), na criação dos centros comunitários de aprendizagem, direcionados para o ensino recorrente, em Díli e noutros municípios.

Convém referir que o Dia Mundial da Literacia, criado pela UNESCO em novembro de 1965 e celebrado pela primeira vez em 1966, comemora-se a 8 de setembro. Mais recentemente, foi proclamado através da Resolução 73/145 adotada na Assembleia Geral da ONU de 17 de dezembro de 2018. A UNESCO realiza anualmente uma cerimónia de entrega de prémios de literacia a nível internacional.

Para erradicar o problema da falta de competências básicas de literacia em Timor-Leste, a Comissão Nacional contra o Trabalho Infantil (CNTI) apresentou ainda seis recomendações: a criação de um sistema de assistência social para famílias carenciadas e de um plano de ação nacional contra o trabalho infantil; a alocação de um montante apropriado para apoiar as crianças em situações laborais; a sensibilização para o impacto negativo do trabalho infantil, bem como a criação de escolas totalmente gratuitas, que incluam transportes para as crianças e um serviço de atendimento para órfãos.

Tais medidas diminuiriam o problema das 43 mil crianças timorenses analfabetas a trabalhar, segundo dados da CNTI.

O Diretor Nacional do Ensino Recorrente, Quintão Massa, deu o seu parecer a este propósito, dizendo que a situação económica das famílias contribui para o aumento das taxas de analfabetismo e de abandono escolar.

Jornalista: Isaura Lemos de Deus

Editora: Maria Auxiliadora

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One Comment

  1. Quando trabalhava no ministerio de educacao em Portugal, havia o IASE, Instituto de Acao Social Escolar, que era responsavel pelos estudantes carenciados, em termos de alimentacao e de certo modo pedagogico.
    Acho que algo similar em TL ajudaria as criancas carenciadas.

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