iklan

HEADLINE, NACIONAL, NOTÍCIAS DE HOJE

Primeiro-Ministro pede rapidez na conclusão das infraestruturas públicas afetadas

Primeiro-Ministro pede rapidez na conclusão das infraestruturas públicas afetadas

Imagem Tatoli/António Gonçalves.

DÍLI, 08 de fevereiro 2021 (TATOLI) – O Primeiro-Ministro timorense, Taur Matan Ruak, apelou aos ministérios das Obras Públicas (MOP) e do Plano e Ordenamento (MPO) maior rapidez na conclusão das infraestruturas públicas danificadas na sequência das cheias de 2020 e 2021.

Matan Rauk manifestou a sua preocupação com a decisão do MOP e do MPO em retardar as obras de recuperação das infraestruturas afetadas.

“Já falei com os ministérios das Obras Públicas, Plano e Ordenamento, e o das Finanças (MF) no sentido de disponibilizarem verbas com vista a acelerarem as obras de requalificação”, disse o Chefe do Governo, no auditório do Ministério das Finanças, em Aitarak-Laran.

Segundo o Chefe do Governo, o envolvimento da Agência de Desenvolvimento Nacional (ADN) bem como da Comissão Nacional do Aprovisionamento (CNA) acabam por dificultar todo o processo de recuperação das infraestruturas públicas.

Matan Ruak mostrou igualmente o seu desagrado face à posição tomada por vários ministérios relevantes, demostrando pouca vontade em analisar a questão de fundo.

Segundo o livro do Orçamento Geral do Estado de 2022, o Governo prevê alocar para a Manutenção, Reabilitação e Resposta às Estruturas Danificadas por Calamidades uma verba de 17,53 milhões de dólares.

Recorde-se que Timor‐Leste foi atingido, no dia 4 de abril de 2021, pelo ciclone Seroja, causando o maior volume de pluviosidade em 30 anos e cheias e desabamentos de terras devastadores.

As cheias causaram danos consideráveis, incluindo mortes e perdas materiais. No total 48 pessoas perderam a vida e 30.350 tiveram de ser deslocadas para seis abrigos, todas localizadas em Díli.

As áreas que sofreram o maior impacto foram Díli, a RAEOA (Oé‐Cusse), Manatuto, Ainaro e Viqueque.  Foi em Díli, Ainaro e Manatuto que se registaram mais mortes.  Para dar a resposta, a 9 de abril de 2021, o Estado declarou a situação de calamidade nacional, através da Resolução Governamental N.º 32/2021.

O Governo começou por alocar 2,2 milhões de dólares, destinados a garantir água potável e alimentos, materiais de construção e muros de proteção temporários para cursos de água e rios. Um total de 3.710 pessoas beneficiaram de apoio, com 3.138 a receberem apoio não alimentar e 2.093 a receberem  materiais de construção.

“Para lá da ajuda governamental as vítimas também receberam apoio de grupos locais e da comunidade internacional”, refere no livro.

Jornalista: Domingos Piedade Freitas

Editora: Maria Auxiliadora

iklan
iklan

Leave a Reply

iklan
error: Content is protected !!