DÍLI, 07 de dezembro de 2021 (TATOLI) – O Presidente da República afirmou hoje que o Dia da Memória pode incentivar os timorenses a continuarem as obras iniciadas.
“Apelo aos meus compatriotas para aproveitarem o Dia da Memória, de forma individual ou coletiva, para refletirem sobre os sacrifícios passados, que nos poderão inspirar e dar forças para continuar as obras iniciadas”, pede Lú Olo num comunicado, no dia em que passam 46 anos sobre o início da invasão indonésia, que ocorreu em dezembro de 1975.
O Chefe de Estado recorda que a data marca o início da luta pela independência e pela liberdade, que durou 24 anos.
“Todos nos preocupamos com a construção do futuro. Para o realizar, é necessário valorizar o nosso passado. O nosso dever é conhecer os sacríficos dos nossos compatriotas em tempo de guerra. É uma forma de agradecer e reconhecer aquilo que fizeram por esta terra. Sem mártires e sacrifícios, não conseguíamos uma pátria livre e independente,” referiu.
Lú Olo pede, como tal, a todos os setores da sociedade que conheçam a história de Timor-Leste e valorizem o passado.
“É muito importante os timorenses relembrarem os factos passados e refletirem sobre o que podem fazer hoje e amanhã para continuarem as obras dos mártires,” afirmou.
O Presidente recorda ainda o papel da religião católica para a identidade de Timor-Leste.
“No dia 07 de dezembro de 1975, os militares da Indonésia iniciaram uma invasão em grande escala do nosso país. A data marca ainda o início do martírio prolongado do nosso povo e calvário nacional,” relembra.
Lú Olo refere ainda as vítimas mortais do início da invasão, nomeadamente de origem chinesa, Borja da Costa, Rosa Muki Bonaparte e o jornalista Australiano Roger East.
O dia 07 de dezembro marca o início da invasão indonésia, data que, após aprovação do Parlamento Nacional, passou a assinalar o Dia da Memória.
Jornalista: Domingos Piedade Freitas
Editor: Rafy Belo