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UNTL realiza seminário para discutir padrão de currículo nacional na área da saúde

UNTL realiza seminário para discutir padrão de currículo nacional na área da saúde

Reitor da UNTL, João Soares Martins. Imagem Tatoli/Francisco Sony.

DÍLI, 22 de outubro de 2021 (TATOLI) – A Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL) realizou hoje um seminário para discutir o padrão do currículo nacional para o ensino superior nas áreas da medicina e ciências da saúde em Timor-Leste.

O Diretor-Geral dos Serviços Cooperativos do Ministério da Saúde, Marcelo Amaral, referiu a necessidade de uniformizar o padrão do currículo na área da saúde para garantir a qualidade dos recursos humanos.

“Todas as universidades no país criaram um programa de saúde em cada faculdade e, por isso, produzem anualmente muitos profissionais de saúde, mas faltam  postos de trabalho. Por isso, é necessário elevar a qualidade de ensino para competir no mercado de trabalho regional e internacional”, afirmou o dirigente no Instituto Nacional de Formação de Docentes e Profissionais da Educação (INFORDEPE), em Balide, Díli.

Marcelo Amaral pediu ao Ministro do Ensino Superior, Ciência e Cultura e dirigentes das universidades públicas e privadas que discutissem e melhorassem o currículo nacional.

O Reitor da UNTL, João Martins, destacou a necessidade de criar um padrão para o ensino superior, sobretudo na área da medicina e ciências da saúde para uniformizar o ensino nas universidades.

“Todos as universidades deverão cumprir este padrão. Se o implementarmos agora, mas verficarmos que ainda não permite atingir um bom nível de qualidade, poderemos fazer uma revisão mais tarde”, afirmou.

O reitor recordou ainda que o Ministério do Ensino Superior abordou com todas as universidades públicas e privadas  a questão do currículo padrão mínimo nas áreas de educação, arte e cultura, agricultura, economia, entre outras.

Já o Ministro do Ensino Superior, Ciência e Cultura, Longuinhos dos Santos, tinha antes destacado a importância da melhoria da qualidade de formação dos recursos humanos no país.

“Orientei, por isso, a criação do Currículo Padrão Mínimo do Ensino Superior. Queremos que as instituições do ensino superior implementem cursos relevantes com um currículo autorizado e moderno para que possam responder às exigências do mercado de trabalho global”, afirmou recentemente o governante.

O ministro referiu ainda que é preciso definir o currículo em causa para fazer face à conjuntura nacional, regional e interministerial.

“Considero que o mínimo de conhecimentos e competências precisa de qualificação profissional, porque é uma exigência legal sobre a disciplina, em termos de ensino, carga horária e conteúdos mínimos. Este currículo tem de estar alinhado com a Lei de Bases da Educação que ainda está em vigor”, acrescentou.

Longuinhos dos Santos recordou ainda que a Direção Nacional do Currículo do Ensino Superior efetua, desde 2020, o levantamento dos dados sobre as disciplinas e os métodos do ensino superior.

Também o Reitor da Universidade Oriental de Timor Lorosa’e (UNITAL), Florindo Pereira, afirmou que a Direção Nacional do Currículo do Ensino Superior já tinha antes efetuado um levantamento dos dados em todas as universidades.

“Todas as universidades têm currículos diferentes. Por isso, estamos a analisar esta questão. Vai haver também uma discussão entre o ministério e as universidades para que possamos melhorar o nosso currículo, sobretudo o do Padrão Mínimo”, avançou.

Notícia relevante: MESCC e docentes da universidade pública e privada discutem Currículo Padrão Mínimo do Ensino Superior

Jornalista: Isaura Lemos de Deus

Editora: Maria Auxilidora

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