DÍLI, 28 de setembro de 2021 (TATOLI) – O Primeiro-Ministro, Taur Matan Ruak, disse hoje que o Programa Nacional de Vacinação, apesar das dificuldades no terreno, avança “a bom ritmo”.
Matan Ruak afirmou ainda que “o bom ritmo” de execução do plano de vacinação permitirá o gradual levantamento das limitações e restrições que visam impedir a propagação do vírus pelo território bem como a progressiva normalização das atividades sociais e económicas no país.
“O Governo encontra-se atualmente a promover a reabertura faseada do ensino presencial no município de Díli, sem, contudo, deixar de estar atento ao evoluir da situação e pronto para atuar em caso de necessidade”, disse o Primeiro-Ministro, no debate sobre a extensão do estado de emergência, no Parlamento Nacional.
É de lembrar que o país recebeu um total de 1,1 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, oferecidas pelo sistema COVAX, Austrália, China, Japão, Nova Zelândia e Portugal.
“Está prevista a chegada de mais vacinas, incluindo as primeiras doses da Pfizer que permitirão o início da vacinação em crianças e jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos”, referiu.
O país atingiu bons resultados na inoculação da primeira dose da vacina, a qual até ao dia 21 de setembro, abrangeu cerca de 77,7% da população do município de Díli e 57,6% da população nacional.
“Estou seguro que, com o ritmo de vacinação que se tem verificado, o número de pessoas inoculadas com a segunda dose continuará a aumentar, sendo viável o objetivo de vacinar 80% da população elegível em Timor-Leste até ao final do corrente ano”, afirmou.
O Primeiro-Ministro mostra-se esperançado de que o regresso à normalidade se faça em segurança e de forma consistente. “Estou convicto de que o sucesso do Plano de Vacinação representará uma nova oportunidade para o levantamento das limitações e restrições que ainda subsistem e a retoma do caminho do crescimento económico que tínhamos trilhado em 2019 e que a pandemia pôs em causa”.
O Governo elaborou a proposta de lei de Orçamento Geral do Estado para 2022, a submeter ao Parlamento Nacional, e que seguramente impulsionará o processo de crescimento e de desenvolvimento económico a que todos aspiram e que será fundamental para assegurar o bem-estar do povo e para a progressiva melhoria das condições de vida.
O país reporta desde o início da pandemia, em março de 2020, mais de 19 mil casos acumulados de infeções e mais de 18 mil recuperações, 113 óbitos e 920 infeções ativas.
“Apesar de registarmos um número inferior de óbitos provocados pela pandemia, em comparação com os nossos vizinhos e os nossos parceiros de desenvolvimento, não deixamos de lamentar e sentir a perda de cada uma das vidas que não sobreviveram a esta terrível doença”, concluiu.
Jornalista: Domingos Piedade Freitas
Editora: Maria Auxiliadora