DÍLI, 09 de março de 2021 (TATOLI) – O Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC) anunciou hoje mais 13 casos ativos de covid-19 em Díli após a equipa conjunta de saúde ter efetuado testes em massa e um rastreio aleatório.
A Vice-Coordenadora da Força Tarefa para Prevenção e Mitigação do Surto da covid-19 em Timor-Leste, Odete Viegas, disse que a equipa de saúde detetou mais 13 infeções. Nove destes casos estão relacionados com os dois anteriores, vizinhos da mulher infetada detetada em Baucau, residentes no bairro de BTN II, área de Tasi-Tolu, aldeia de Terra Santa, suco de Madohi, Díli. Todos são funcionários da Secretaria de Estado de Formação Profissional e Emprego (SEFOPE).
Além destes, o CIGC registou um novo caso em Bebonuk, no Posto Administrativo de Dom Aleixo. A infeção em causa foi detetada após a equipa de saúde ter efetuado um rastreio aleatório para localizar os contactos do infetado que foi anunciado ontem.
Odete Viegas afirmou ainda que a equipa de vigilância epidemiológica detetou também três casos de covid-19 após um rastreio aleatório no Hospital Nacional Guido Valadares, sendo um deles de uma profissional de saúde deste hospital e dos seus dois filhos.
A equipa conjunta de saúde continuará hoje a procurar os contactos próximos dos infetados e divulgará amanhã os resultados.
O país regista atualmente 48 casos ativos da covid-19, num total de 142 desde o surgimento do novo coronavírus, tendo já 98 pessoas recuperado.
Os casos ativos anunciados hoje estão também ligados a algumas escolas de Díli – Escola Canossa, Centro de Aprendizagem e Formação Escolar (CAFE) e Escola Internacional Maharlika.
“Apelo a toda a população cujos filhos tenham tido contacto na escola com casos positivos do BTN II ou do Hospital Nacional Guido Valadares que se dirijam à unidade hospitalar mais próxima da sua residência ou ao Centro de Convenções de Díli (CCD), ou contactem o número 119 para efetuarem testes da covid-19”, afirmou Odete Viegas, no CCD.
O CIGC pediu a toda a população de Díli que mantivesse a calma e reduzisse as suas deslocações para permitir à equipa da linha da frente fazer o seu trabalho.
“Uma das preocupações prende-se com a deslocação para outrosmunicípios, o que constitui um risco para o resto do país. Assim, a cerca sanitária imposta pelo Governo durante sete dias é uma oportunidade para a equipa da linha da frente detetar os casos positivos e efetuar a vigilância necessária”, afirmou.
Recorde-se que o Governo aprovou uma cerca sanitária e confinamento obrigatório no Município de Díli durante uma semana, entre os dias 09 e 15 de março.
O Governo impõe o confinamento domiciliário da população residente em Díli. Só podem ser realizadas deslocações em caso de necessidade primária, como assistência médica, participação em diligências judiciais ou policiais, compra de bens ou pagamento de serviços de primeira necessidade, entre eles, alimentos, pagamento de energia elétrica ou telecomunicações ou ainda por trabalho pedido pela entidade empregadora.
Notícia relevante: Detetados mais sete casos de covid-19 em Díli
Jornalista: Maria Auxiliadora
Editora: Zezito Silva
