DÍLI, 13 de outubro de 2020 (TATOLI) – A Timor-Leste Press Union (TLPU) promoveu uma ação de formação sobre a verificação de notícias falsas destinada a 20 jornalistas provenientes de vários órgãos de comunicação social.
O Presidente da TLPU, Manuel Pinto, disse que a formação constitui uma parte do programa da associação, que pretende marcar uma posição no combate às notícias falsas em Timor-Leste.
“Esta iniciativa destina-se a jornalistas, enquanto agentes de difusão de informação. O objetivo é fornecer-lhes ferramentas com vista a poderem identificar qualquer notícia falsa. Alertámos, pois, para a importância de primeiro verificar a veracidade da informação antes da sua divulgação”, disse Manuel Pinto, no JL Villa, em Fatuhada, Díli.
Segundo o presidente da TLPU, a falta de conhecimento por parte dos jornalistas na identificação de notícias falsas, condiciona a eficiência do seu trabalho e compromete a veracidade da informação.
A ação de formação levada a cabo pela TLPU recebeu o apoio da Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) em Timor-Leste, pelo que o presidente da TLPU fez questão de agradecer o seu contributo.
Já a Embaixadora norte-americana em Timor-Leste, Kathleen M. Fitzpatrick, disse que os EUA manterão o seu apoio neste setor, pois valorizam a liberdade de expressão nos diferentes órgãos de comunicação social.
“Apoiamos esta formação para melhorar o profissionalismo dos jornalistas timorenses, sobretudo no que toca à deteção e análise de informação falsa”, referiu.
Também o Secretário de Estado para a Comunicação Social (SECOMS), Merício Juvinal dos Reis ‘Akara’, disse que as notícias e informações falsas constituem um inimigo que atua contra os jornalistas.
“A divulgação de uma notícia falsa viola o direito do cidadão, pois este tem o direto a receber a informação correta e credível. Viola também o direito a viver em paz e em estabilidade. A notícia falsa pode causar tensão entre indivíduo e grupo”, afirmou.
Jornalista: Nelia Fernandes
Editora: Maria Auxiliadora