DÍLI, 28 de julho de 2020 (TATOLI) – O Ministério da Saúde (MS) mantém a preparação de locais destinados à quarentena dos 160 cidadãos timorenses que regressarão em breve a Timor-Leste num voo de repatriamento.
A Diretora da Prestação de Saúde, Odete Viegas, disse que o centro de quarentena localizado em Taci Tolu, Díli, dispõe de 230 camas, estando atualmente alojados 60 ocupantes a cumprir quarentena.
Já no que toca ao centro de quarentena de Tíbar, em Liquiçá, Odete Viegas referiu que o espaço possui 31 camas, estando alojadas 29 pessoas.
“Qualquer cidadão que entra no país ficará em confinamento obrigatório em Taci Tolu e Tibar, centros que estão a ser preparados pelo Governo”, afirmou a diretora à Tatoli, em Caicoli, Díli.
No que diz respeito aos 160 trabalhadores e estudantes que regressarão a Timor-Leste a 30 de julho num voo fretado pelo Governo da companhia aérea indonésia Citilink, Odete Viegas referiu que a viagem será eventualmente adiada para dia 5 de agosto.
“Recebi informações do Secretário-Geral do MNEC de que existe a possibilidade de adiar [o voo de repatriamento] para 5 de agosto. Temos já garantido o espaço que acolherá os cidadãos, quer em Taci-Tolu quer em Tíbar”, afirmou.
Recorde-se que o Governo timorense fretou um voo da companhia aérea indonésia Citilink para efetuar o repatriamento, a 30 de julho, dos 160 timorenses que residem na Coreia do Sul e em outros países bem como a trasladação do corpo de Carlito Pereira.
O Diretor Nacional dos Assuntos Consulares e das Comunidades Timorenses do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MNEC), Ermínio Pinto, tinha antes afirmado que, além dos trabalhadores da Coreia do Sul, o Executivo pretende repatriar seis estudantes que vivem nos Estados Unidos da América (EUA), três da Tailândia e um cidadão retido na Malásia.
“Trabalhamos juntamente com a Secretaria de Estado para a Formação Profissional e Emprego (SEFOPE) e com as nossas embaixadas em Nova Iorque, na Tailândia e Malásia para vermos esta questão”, disse Erminio Pinto, na Praia dos Coqueiros, em Díli.
Recorde-se que a SEFOPE disponibiliza um orçamento no valor de 94 mil dólares para o repatriamento dos trabalhadores timorenses que vivem na Coreia do Sul e na Austrália e cujos contratos de trabalho já terminaram.
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Jornalista: Felicidade Ximenes
Editor: Agapito dos Santos