DÍLI, 02 de julho de 2020 (TATOLI) – O Presidente do Conselho de Imprensa (CI), Virgílio Guterres, afirmou hoje que o artigo 25.º, relativo à formação de jornalistas e jornalismo de investigação, presente no projeto de Lei Anticorrupção tem por objetivo fazer participar os jornalistas na prevenção da corrupção em Timor-Leste.
“A Lei Anticorrupção permite que os jornalistas se envolvam diretamente na investigação de qualquer crime de corrupção em Timor-Leste”, disse o Presidente do Conselho de Imprensa à Agência TATOLI, no seu local de trabalho, em Díli.
Virgílio Guterres pediu ainda à Associação dos Jornalistas de Timor-Leste (AJTL), ao Timor Leste Press Union (TLPU) e a vários órgãos de comunicação social em Timor-Leste que preparassem os seus recursos para poderem trabalhar em parceria com a Comissão Anti-Corrupção de modo a combater atos de corrupção.
“Concordo com a Lei Anticorrupção, nomeadamente com o artigo 25.º sobre a formação dos jornalistas e jornalismo de investigação na prevenção de crimes de corrupção. É, por isso, necessário o apoio geral do público para garantir a prevenção de quaisquer atos de corrupção, com destaque para os media”, referiu.
” A CAC e os media devem, por isso, trabalhar conjuntamente para responder às preocupações manifestadas pela população timorense”, revelou.
Segundo o artigo 25.º da Lei Anticorrupção relativo à formação de jornalistas e jornalismo de investigação, a Comissão Anti-Corrupção promove formação de jornalistas para fomentar as suas competências e a independência do jornalismo e do seu papel como fonte credível de informação e de educação do público sobre a corrupção e os esforços para o seu combate.
Além disso, o mesmo artigo refere que a formação visa igualmente que os jornalistas adquiram competências no uso do regime jurídico de acesso à informação, com o objetivo de difundir informação justa e rigorosa sobre a corrupção.
Jornalista: Domingos Piedade Freitas
Editor: Zezito Silva
