DÍLI, 23 de janeiro de 2020 (TATOLI) – A Autoridade do Município de Díli decidiu suspender o contrato de 140 trabalhadores timorenses das Forças de Limpeza e Segurança de Jardim (FLSJ) e pessoal de limpeza de valetas devido à falta de orçamento de contingência de 2020.
O Adjunto do Presidente da Autoridade do Município de Díli, José Filipe Ximenes Smith, lembrou que uma fatia do fundo de contingência de 2019, no valor de 700 mil dólares, permitiu pagar a estes trabalhadores.
José Smith referiu, no entanto, que, como o Orçamento Geral de Estado (OGE) de 2020 não foi aprovado, o Município de Díli não pode dar continuidade aos contratos.
“Não lhes podemos garantir [os contratos com o chumbo do OGE de 2020]. Procedemos, anteriormente, à contratação destes 140 amigos timorenses por termos orçamento do fundo de contingência. Infelizmente, o orçamento em duodécimos não inclui [estas verbas]”, disse o Adjunto de Presidente da Autoridade do Município de Díli à Agência TATOLI, no seu Gabinete, em Matadouro, Balide, nesta quarta-feira.
Para José Smith, só existe uma alternativa, que envolve a consciência de todos os cidadãos na capital e é não deitar o lixo ao chão.
“Por favor, o Município de Díli já não tem mais verbas para pagar a estes 140 trabalhadores. É preciso, por isso, que os cidadãos contribuam para combater a acumulação de lixo na cidade. Estudantes e condutores, quando tiverem sacos ou garrafas vazias, deitem-nos ao lixo!”, apelou.
José Smith salientou, por fim, que Autoridade Municipal de Díli mantém as ações de sensibilização junto de toda a comunidade para que cada um, no seu bairro e suco, possa ser referência para todos de modo a cuidarem melhor do ecossistema e garantirem a beleza de Díli, como a capital da nação.
Jornalista : Tomé Amado
Editor : Rafy Belo